quinta-feira, 28 de abril de 2011

Velhas Manhãs de Outono

 

A pele fria,o vento suave e o coração descompassado
Buscando no arrepio dos poros momentos lado a lado
Chuva de pensamentos,desejos de momentos e coisas assim
Querendo ela ao meu lado,com seu beijo quente,em cima de mim

Rasgo cada manhã com a destreza de um menino
Músicas interiores,reflexos de sabores,notas e sinos
A inconstância dos instantes,olhares sinceros e sorrisos cativantes
Os nãos se repetem,os corpos se laçam e a situação já se inverte

Tudo se aflora,se adjetiva e se torna real
Em questão de segundos,do íntimo mais profundo à longíqua fatal
As bocas se encostam,as línguas se invadem,tudo silencia
Vulcões interiores revivem,calores,batidas na mais perfeita harmonia

Aqui o homem não chora,apenas se enamora
Sentidos estranhos,de dentro pra fora
Nenhum tipo de dor,apenas muito fervor,leve torpor
Sem nenhuma culpa,nenhuma barreira,nenhum pudor

Espero o dia todo,ansioso pra te ver
Destruo cada segundo,aguardando o momento de te ter
Coleciono ponteiros,números nada ligeiros
A volta da espera demora,e quando chega te leva primeiro

E que a reunião destes todos se acumulem
Todos as verdades e momentos não se anulem
Transformando o frio,tão somente em calor
Mostrando,somando a gente,no mais desejável amor




E que os nossos caminhos não se cruzem e nem se distanciem,apenas caminhem lado a lado.



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